Depois que os dois principais fóruns russos de hackers (XSS e Exploit) baniram tópicos relacionados ao ransomware, vários grupos de criminosos cibernéticos foram forçados a adotar novos métodos para promover seus serviços.
Recentemente, o grupo por trás do ransomware LockBit anunciou uma nova versão da sua ferramenta, que promete aumento significativo na a velocidade de criptografia.
Para dar embasamento a essa alegação, eles realizaram vários testes com ransomwares diferentes e publicaram os resultados com as velocidades de criptografia e download em um site próprio.
Com o lançamento do LockBit 2.0, os desenvolvedores também anunciaram uma nova sessão de recrutamento de afiliados, destacando que a criptografia utilizada continua funcionando desde o início da operação em setembro de 2019. O grupo de criminosos afirma:
A única coisa que você precisa fazer é obter acesso ao servidor central e o LockBit 2.0 fará todo o resto. Ele irá atacar todos os dispositivos na rede usando direitos de administrador no controlador de domínio.
Para atrair parceiros, a LockBit afirma possuir as ferramentas mais rápidas de criptografia e roubo de arquivos (StealBit) do mundo.
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Mais operações de Ransomware-as-a-Service estão surgindo
O Himalaya é um ransomware que surgiu este ano e também possui um site próprio para divulgação. O grupo de hackers que o controla diz dar uma comissão de 70% para afiliados e um malware de criptografia de arquivo FUD totalmente indetectável, já configurado e compilado.
É interessante notar que o Himalaia tem algumas regras sobre quem pode ser atacado, não permitindo que organizações públicas, de saúde e sem fins lucrativos sejam alvos dessas operações.
Mesmo com o aumento de grupos dispostos a divulgar suas operações RaaS, nem todos os desenvolvedores de ransomware estão dispostos a utilizar essa estratégia.
Os hackers do REvil (responsáveis pelos ataques recentes ao Grupo Fleury e a JBS), por exemplo, preferem operar de forma discreta ampliando sua rede de afiliados através de conexões somente quando necessário.
A maioria dos principais grupos de ransomware devem continuar seguindo essa linha de pouca exposição, especialmente após casos de grande repercussão na mídia, como o da Colonial Pipeline.
Fonte: BleepingComputer
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